

Oxente, meu povo, a adultização infantil nas redes sociais virou um problema sério no Brasil em 2025. Estamos falando da exposição precoce de crianças e adolescentes a conteúdos sexualizados e da exploração de suas imagens para ganhar dinheiro, muitas vezes sem que eles entendam o que está acontecendo.
🔥 O Estopim: O Vídeo de Felca
Em agosto de 2025, o influenciador digital Felca publicou o vídeo “Adultização”, que rapidamente viralizou, alcançando milhões de visualizações. No conteúdo, Felca denunciou práticas de exploração infantil nas redes sociais, mostrando perfis que utilizavam crianças em contextos adultos para atrair views e monetizar conteúdo. A repercussão foi imediata e mobilizou sociedade civil, imprensa e órgãos públicos.
⚖️ Reações Institucionais
O impacto do vídeo levou a ações legislativas e judiciais. O Congresso Nacional começou a analisar projetos de lei para combater a adultização infantil nas plataformas digitais. Entre eles, o Projeto de Lei 2628/2022, conhecido como “ECA Digital”, que estabelece regras para proteger crianças e adolescentes online, impondo obrigações a provedores de internet e redes sociais.
Além disso, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região determinou que o Google crie alertas visíveis no YouTube sobre a proibição de publicidade infantil abusiva, além de um canal de denúncias específico para proteger menores.
🧠 Impactos Psicológicos e Sociais
Especialistas alertam que a adultização precoce pode causar danos emocionais graves, como ansiedade, depressão e dificuldades no desenvolvimento saudável. A psicóloga Ana Beatriz Chamati destacou que a superexposição nas redes pode afetar privacidade, segurança e bem-estar das crianças, tornando-as vulneráveis a abusos e exploração.
🧑⚖️ Casos Notórios
Alguns casos mostram a gravidade do problema:
- Hytalo Santos, influenciador digital, utilizava crianças e adolescentes em vídeos com conotação sexual. Após investigação do Ministério Público da Paraíba, foi preso em agosto de 2025 por exploração sexual infantil e tráfico humano.
- Kamyla Maria Silva Félix, conhecida como Kamylinha, participava de vídeos sexualizados desde a adolescência e também foi investigada pelas autoridades.
Esses exemplos reforçam que a adultização infantil é crime e ameaça direta à infância.
🚫 A Responsabilidade das Plataformas
As redes sociais têm papel crucial na proteção dos usuários. Mas muitas vezes políticas de prevenção são falhas:
- Falta de controle parental;
- Ausência de filtros eficientes;
- Monetização de conteúdos inadequados.
É preciso que as empresas adotem medidas rigorosas, como sistemas de monitoramento eficientes, canais de denúncia acessíveis e cooperação com órgãos públicos e organizações da sociedade civil.
📢 O Papel da Sociedade
A sociedade também precisa agir:
- Promover conscientização sobre os riscos;
- Incentivar comportamentos responsáveis de pais, educadores e usuários;
- Apoiar iniciativas de educação digital e proteção da infância.
Só assim vamos garantir que crianças e adolescentes tenham acesso a um ambiente online seguro e saudável.
🔚 Conclusão
A adultização infantil nas redes sociais é um reflexo das complexas questões éticas, sociais e tecnológicas do mundo atual. É essencial que governo, plataformas digitais, sociedade civil e comunidade científica trabalhem juntos para enfrentar esse desafio.
A luta contra a adultização é uma defesa dos direitos fundamentais da infância e da adolescência, que devem ser preservados em todas as esferas da sociedade.